Estudo do Livro de Atos - Capítulo 27

by - setembro 16, 2017

TEMPESTADE NO MAR (1-17):

Lucas acompanhou Paulo nessa viagem. Entregaram Paulo e alguns outros presos a um Centurião. É provável que esses outros presos também tinham apelado para César, ou talvez tenham recebido a pena de morte e estavam a caminho de Roma para lutarem como gladiadores na arena.

Julio, um severo oficial do exército romano, foi designado para vigiar Paulo. Obviamente tempo de permanecer perto de Paulo tempo todo. Por causa desse contato, Júlio criou respeito por Paulo. Ele deu Apóstolo uma certa liberdade (27:3) e, mais tarde, salvou-lhe a vida (27:43).

Não era um bom momento para navegar. Isso aconteceu alguns meses antes do inverno, quando é muito difícil navegar por causa das tempestades. Devido aos ventos contrários, o navio teve de navegar pelo norte dá ilha de Chipre, usando o continente para amenizar assim a força dá tempestade. Por fim, os viajantes chegaram ao porto de Mirra, onde encontraram um grande navio que ia para a Itália.

Antigamente, não havia bússola; os navios navegavam baseados na posição das estrelas. O tempo nublado tornava a navegação quase impossível e muito perigosa; em setembro era dificultosa em novembro, impossível. Essa viagem deve ter acontecido em outubro.

Paulo e seus companheiros de viagem chegaram a Cnido, na extremidade sudoeste da Ásia menor, cerca de 200 km de Mirra, o último Porto de escala antes de navegarem pelo mar Egeu rumo a costa da Grécia. Mas o vento estava tão forte que forçou o navio para o sul. Eles não navegaram ao longo da costa sul da Ilha de Creta, usando a ilha novamente para dormir diminuir a força do vento. Por fim, o navio ancorou em um pequeno porto chamado Bons Portos. E como a estação propícia para navegação tinha chegado ao fim, continuar a viagem seria muito perigoso.

Paulo já tinha navegador muitas vezes antes. E pelo menos duas vezes eu tinha passado por naufrágio (2Co 11:25). Sendo assim, ele tinha base para o que estava dizendo. No entanto, a tripulação não ouviu o seu conselho. Como Bons Portos era um porto pequeno, a tripulação resolveu tentar chegar a Fenice, o maior porto no lado oeste de Creta, a 100 KM dali. É bem provável que o dono do navio quisesse levar sua carga para vender em um porto maior. Além disso, Júlio, o centurião romano, também devia estar querendo um lugar melhor para abrigar seus soldados. Em outras palavras, a ganância e o desejo de conforto podem ter chegado bom censo.
Pela manhã, o mar ficou calmo e um vento suave soprou do Sul, levando-os em segurança para perto da Costa. Mas, de repente, uma violenta tempestade vindo do Nordeste chamada euroquilão (nome dado a todas as tempestades vindas do Nordeste) atingiu o navio, e impedindo-a de Navegar a favor do vento. A palavra traduzida por tufão (ara) vem mesma raiz da palavra furacão. A tempestade levou o navio para o Sul, a uma pequena ilha chamada Cauda, o que mais uma vez força de tempestade uma eficiente para que a tripulação tomasse algumas medidas para salvar o navio.

Já que os mastros do navio não estavam aguentando, os marinheiros recolheram as velas e as amarraram a fim de que não se perdessem. Os marinheiros estavam temerosos por causa dos bancos de Sirte que ficavam ao norte da Costa da África. A tripulação do navio em que Paulo estava descuo Âncora então, em uma tentativa de diminuir a velocidade.

PAZ NO MEIO DA TEMPESTADE (18-29):

O Deus onipotente e onisciente deu a Paulo a garantia absoluta de que ninguém do navio se perderia. Contudo, no versículo 31, Paulo disse aos Centurião que se os marinheiros saissem no navio, seus soldados poderiam a vida. Desse modo, segundo o que Paull havia dito, os soldados impediram os marinheiros de deixar o navio e todos chegaram a terra a salvo (v.44). Deus cumpriu sua palavra e sua promessa por meio da advertência de Paulo e da escolha que os soldados fizeram.

O tipo de sondagem do versículo 28, era feita lançando na água uma corda pesada, que tinha marcas para indicar a extensão que estava submersa. Quando o chumbo preso a ponta da corda alcançasse o fundo, os marinheiros poderiam dizer qual a profundidade da área de acordo com as marcas na corda. Uma braça equivale a aproximadamente 2 metros.

O NAUFRÁGIO (30-44):

Um lugar de águas rasas ao norte de Malta recebeu o nome de Baia de São Paulo. Desde a visita de Paulo, em 60 d.C., até os dias atuais os habitantes dessa Ilha São cristãos.

Os soldados pagariam com a própria vida se algum de seus prisioneiros escapassem. A reação instintiva dos soldados era matar os prisioneiros, assim estes não escapariam. Júlio, o Centurião, ficou impressionado com Paulo e quis salvar a vida do apóstolo. Por ser o comandante, Júlio podia tomar tal decisão. A atitude do Centurião preservou a vida de Paulo e permitiu que a promessa de Deus de que todas as pessoas do navio seriam salvas se cumprisse (27:22). Finalmente, Paulo pode testemunhar em Roma, cummprindo seu ministério.

E assim aconteceu que todos chegaram a terra, a salvo. Talvez alguns se apoiaram em tábuas e outros destroços do navio naufragado.

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