Estudo do Livro de Atos - Capítulo 18
PAULO EM CORINTO (1-17):
Corinto era o centro político e comercial da Grécia; nessa época, superou Atenas em importância. Tinha uma reputação de grande perversidade e imoralidade. Um templo para Afrodite, a deusa do amor e da guerra, fora construído em uma grande colina atrás da cidade. Na religião popular grega, as pessoas adoravam a deusa, dando dinheiro para o templo e praticando atos sexuais com mulheres e homens que se prostituíam no templo. Por isso, Paulo considerou Corinto um Desafio e uma grande oportunidade ministerial. Mais tarde, o apóstolo escreveu uma série de cartas aos Coríntios. Parte dessas cartas tratar dos problemas de imoralidade. As cartas são 1 e 2 Coríntios.
Todo menino judeu aprendia um ofício e tentava ganhar a vida com ele. Paulo e Áquila haviam sido treinados para fabricar tendas, cortando e costurando tecidos de lã de cabra, usados na confecção delas. As tendas eram usadas para alojar os soldados. Sendo assim, podem ter sido vendidos para o exército romano. Como um profissional liberal, Paulo poderia ir aonde Deus eu levasse, pois teria seu sustento garantindo. A expressão "fabricante de tendas" também costumava ser utilizada para quem trabalhava com couro.
Paulo disse aos judeus que havia feito tudo o que podia por eles. Por terem rejeitado a Jesus como seu Messias, ele se voltaria para os gentios, que lhe eram mais receptivos.
Durante o período de um ano e meio em que Paulo viveu na perversa Corinto, ele estabeleceu uma igreja e escreveu duas cartas aos cristãos que estavam em Tessalônica (1 e 2 Ts). Embora Paulo tivesse ficado pouco tempo em Tessalônica (17:1-5), elogiou os crentes em Jesus daquela cidade por suas atitudes amorosas, sua firme fé e perseverança, inspirada pela esperança em Jesus. Enquanto encorajava os Coríntios afastarem-se da imoralidade, Paulo tratou de temas como a salvação, o sofrimento e a segunda vinda de Jesus Cristo. Paulo disse-lhes que continuassem a trabalhar arduamente enquanto aguardavam a volta de Cristo.
Paulo foi acusado de promover uma religião não aprovada pela lei Romana. Esta acusação foi valorizada como traição. Mas Paulo não encargou a obediência a um rei humano, rival de César (ver 17:7), nem falou contra o império romano; Paulo falou sobre o eterno Reino de Cristo.
Essa foi uma decisão judicial importante para a expansão das Boas Novas no Império Romano. O judaísmo é uma religião reconhecida pela lei Romana. Uma vez que o cristianismo era visto por Roma como uma seita do Judaísmo, tribunal Romano se recusou a ouvir acusações contra os cristãos. Caso Paulo tivesse declarado fazer parte de uma nova religião, poderia facilmente ser considerado como fora-da-lei pelo governo. Mas quando os judeus acusaram-no de persuadir as pessoas a servir a Deus contra a lei, Gálio tomou a palavra e disse que não compreendia a terminologia e os detalhes teológicos que motivaram a desavença entre cristãos e judeus, então eles que resolvessem a questão e não importunassem mais.
Crispo era o líder da Sinagoga, porém ele e sua família se converteram e se uniram aos cristãos (18:8). Sóstenes foi escolhido para tomar o lugar de Crispo. Talvez a turba que o feriu diante do tribunal fosse formada por gregos que reprovavam os judeus por estes causarem tumultos ou por alguns judeus indignados por Sóstenes ter perdido o controle da situação e deixado a sinagoga pior do que antes. Em 1 Coríntios 1:1, há menção a um homem chamado Sóstenes, companheiro de Paulo. Muitos acreditam que se trata da mesma pessoa que mencionada, que posteriormente se converteu ao cristianismo.
PAULO EM ÉFESO (18-23):
O ato de raspar a cabeça e oferecer seu cabelo como sacrifício foi um voto incomum de Paulo, visto que ele era um homem separado para Deus (Nm 6:18).
O versículo 22 narra o fim da segunda viagem missionária de Paulo e o início da terceira, que durou de 53 a 57 d.C. Deixando a igreja em Antioquia, Paulo partiu em direção a Éfeso. No caminho, visitou novamente as igrejas da Galácia e Frígia (18:23). A duração da terceira viagem foi longa; Paulo permaneceu 2 ou 3 anos em Éfeso. Antes de retornar à Jerusalém, também visitou os crentes da Macedônia e da Grécia.
APOLO, O JUDEU ERUDITO (24-28):
Apolo deve ter ouvido somente o que João Batista dissera a respeito de Jesus (ver Lc 3:1-8). Por essa razão, a mensagem de Apolo não continha a história completa. João Batista focou arrependimento dos pecados, o primeiro passo para alcançar a salvação; mas a mensagem completa diz respeito do pecado e crer em Cristo. Apolo não conhecia a vida, a crucificação e a ressurreição de Jesus, nem a vinda do Espírito Santo. Priscila e Áquila explicaram a Apollo o caminho da salvação.
Apolo era de Alexandria, no Egito, a segunda cidade mais importante do império romano, e o berço de uma grande Universidade. Havia uma população judia próspera em Alexandria. Apolo era um estudioso, orador e debatedor. Depois de saber mais a respeito de Cristo, Deus usou muitos dons de apolo para fortalecer e encorajar a igreja.
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2 comentários
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ResponderExcluirEsse foi o nosso Estudo de Atos 17! Se você quiser ver os estudos dos outros capítulos, é só clicar no Link abaixo. Fiquem todas na paz de Jesus!
ResponderExcluiraqui nao sei se esta certo .. mais no final do texto acho que é atos 18.rsrsrrs