Estudo do Livro de Atos - Capítulo 22

by - setembro 07, 2017

PAULO SE DEFENDE PERANTE O POVO (1:21):

Essa foi a primeira das cinco defesas que Paulo fez. Depois de falar em grego com o tribuno (Atos 21:37), Paulo se dirigiu a multidão na língua hebraica, e não em aramaico. E, quando ouviram Paulo falar em sua própria língua, lembravam-se de que Paulo não era um Gentio, mais um judeu como eles. Sendo assim, eles ouviram o que ele tinha a dizer.

Gamaliel foi o mestre mais honrado do primeiro século. Ele era muito conhecido e respeitado como um perito da Lei Religiosa e como a voz da moderação (5:34). Ao mencioná-lo Paulo mostrava suas credenciais como um homem culto, treinado pelo mais respeitado mestre judeu.

Paulo disse a multidão que entendia porque estava espancando-o e tentando matá-lo. Eles eram os velozes para com Deus. Paulo não os acusou pelo que haviam feito, e disse que ele fizera o mesmo antes por causa do seu zelo.

Paulo contou seu testemunho pessoal. Cada um de nós tem um testemunho para contar de como Deus mudou a nossa vida. E temos que partilhar Esse testemunho com todos que nos ouvirem (Atos 1:8).

 Os judeus recusavam-se em ouvir Paulo porque criam que partilhar seus privilégios com não judeus colocaria em risco a relação de União que a nação tinha com Deus.

 Os judeus não odiavam todos os gentios. Eles até permitiram que os que temiam a Deus adorarassem no átrio dos gentios. Um gentio podia até se tornar um prosélito, reconhecido como judeu, sendo circuncidado e obedecendo as leis de Moisés. Portanto, os judeus nessa passagem não estavam irritados com o fato de os gentios adorarem a Deus, mas com a ideia de eles terem os mesmos direitos diante de Deus sem antes se converterem ao judaísmo. O fato de os gentios poderem ter acesso direto a Deus pela fé em Jesus Cristo era uma ofensa para os judeus.

PAULO AMARRADO, MAS NÃO AÇOITADO (22-30):

A pergunta de Paulo no versículo 25 deteve o oficial, porque, pela lei, um cidadão Romano não poderia ser castigado até que fosse comprovada sua culpa por um crime.

Paulo era um cidadão Romano de nascimento, porém a cidadania daquele oficial era comprada. Comprar a cidadania era uma prática comum e uma boa fonte de renda para o governo romano. Mas a cidadania comprada era considerada inferior aquela adquirida por nascimento.

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